Melissa é uma marca conhecida por grande parte dos brasileiros. Muitos querem adquirir seus modelos, mas não conseguem entender por que um sapato de plástico tem um valor tão alto em comparação a outras marcas do mesmo tipo.
Sapatos Melissa são caros por diversos motivos que fazem a diferença!
Neste post, vamos explicar para você por que sapatos Melissa são caros, mas valem tanto a pena. Confira:
Marca consolidada
Criada pelos irmãos Alexandre e Pedro Grendene, a Melissa nasceu em 1979 como uma das marcas do grupo Grendene. Eles pretendiam criar sapatos de plástico e, depois de algumas tentativas, nasceu a Melissa Aranha.
Inspirada na sandália Fisherman, modelo usado pelos pescadores da Riviera Francesa, a Melissa Aranha teve grande sucesso — foram vendidos aproximadamente 200 mil calçados em apenas dois meses e 25 milhões de unidades em um ano.
Objeto de desejo
Para tornar a
sandália desejo de consumo, os donos da marca introduziram o modelo na novela Dancin’ Days, sendo usada por grande parte do elenco. Essa ação é considerada o primeiro grande exemplo de merchandising brasileiro. Nos anos seguintes, a empresa começou a variar os modelos.
Parcerias internacionais
O investimento no mercado interacional ocorreu por volta de 1983, quando iniciou-se as parcerias com designers internacionais de alto renome. No mesmo ano, foram lançados os modelos criados por Jean Paul Gaultier e Thierry Mugler, dois dos maiores nomes da moda até hoje.
Essas parcerias ajudaram no caminho da marca ao segmento fashion, para onde definitivamente migrou no início dos anos 2000. Além disso, auxiliou na consolidação do plástico como material de
moda.
Aposta no mercado infantil
A Melissa não apostou apenas no público jovem, mas também no infantil. Em 1984, a Melissinha, versão infantil do modelo Aranha, foi lançada no mercado. O sucesso foi grande e, a partir daí, sua linha kids não parou de crescer.
Em 1986, o modelo da Xuxa foi lançado, com vendas de aproximadamente 13 milhões de pares.
Design único
Depois de um bom tempo sem lançar calçados diferentes, a Melissa voltou com tudo em 1994. Investindo no reposicionamento de mercado (que ocorreu até 1998), a marca contratou a modelo alemã Claudia Schiffer para desfilar com exclusividade os
novos modelos.
Na primeira metade da década seguinte, os sapatos Melissa já eram objeto de desejo entre fashionistas. Suas campanhas publicitárias — coloridas, ousadas e criativas — retratavam perfeitamente esse novo espírito.
Apostando em estilistas renomados, a Melissa conseguiu ser um dos maiores cases de sucesso em reposicionamento de marca no Brasil. Nomes como Vivienne Westwood, Alexandre Herchcovitch, Karl Lagerfeld e os irmãos Campana fizeram modelos que viraram febre e são considerados verdadeiras peças fashion. Até hoje, muitos desses estilistas voltam para criar novas coleções.
A Melissa aposta na liberdade criativa, com peças únicas, que dificilmente são encontradas em outros fabricantes.
Qualidade acima da média
Há quem considere que os sapatos Melissa são caros, mas é um item que passa de uma geração para outra. E não é por menos: quem tem um calçado da marca pode atestar sua qualidade e durabilidade acima da média. O plástico resistente é difícil de quebrar ou ressecar. Além disso, as estampas duram por anos sem desbotar e o conhecido cheirinho de chiclete (o que a torna a única marca no segmento de calçados a ter um aroma característico) não sai por nada.
Colorida, pop, fashion, ousada — a marca não vende apenas um
modelo de calçado, e sim um conceito. Há quem diga que os sapatos Melissa são caros, mas sua história e qualidade estão aí para provar o contrário. É por isso que seu sucesso é comprovado tanto no Brasil quanto no mercado internacional.
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